Docinhos

Por Nina Horta O preparo de doces e bolos, no Brasil, está intimamente ligado à "casa grande", onde moravam os senhores na época da escravidão, e aos conventos. Foram as freiras portuguesas que primeiro trouxeram a arte de confeitar e de produzir pequenas jóias doces colocadas sobre cestinhas de papel recortado. Muitos dos conventos vendiam seus doces. As sinhazinhas, geralmente alunas dos conventos, logo se tornaram exímias quituteiras, mestras no açúcar, único ramo da cozinha que lhes era permitido. Atualmente, a arte da doçaria é uma ocupação que demanda muito tempo e os finíssimos doces de outrora estão quase em extinção, sendo substituídos por doces fáceis, geralmente com base de leite condensado, que dá a todos um gosto bastante semelhante. O mais famoso é o brigadeiro, adorado pelas crianças e figura obrigatória nos aniversários infantis. Outros são: olho-de-sogra, quindim, cajuzinho, suspiro, bombom de nozes, bem-casado, camafeu.